A aquisição da leitura e
da escrita, para o alfabetizando, é de fato muito complexa. Somente a partir
dos estudos em psicolinguística que o pensamento da criança foi colocado como
ponto de partida para iniciar o processo de alfabetização, agora o sujeito que
antes recebia as informações baseado no pensamento interpretativo do adulto,
passa a interferir diretamente em sua formação. Esse pensamento trouxe sua
contribuição, porém veio com uma controvérsia nas aplicações efetivas e
significativas referente à aprendizagem, pois num ato falho, pode-se resumir
numa ação irresponsável do profissional que ao invés de alfabetizar seus
alunos, trabalhando com suas ações e suas possibilidades, apenas os apresentam
à práticas de leituras e produção de textos esperando que os mesmos de repente
desenvolvam as habilidades da leitura e da escrita. Com certeza essa não é a
melhor maneira para alfabetizar mesmo por que desse modo a criança está sendo
apresentada ao letramento que difere de alfabetização. É necessário que o
professor crie situações favoráveis para que o aprendiz possa compreender o
sistema escrito/alfabético e deve ter em mente que isso não acontecerá de uma
hora para outra, mas que é um processo evolutivo na qual o sujeito é quem terá
que construir em sua mente para entender todo o sistema alfabético, que não se
resume a códigos e, em sua mediação o professor aparece como um facilitador
para se chegar a tal conhecimento.
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