domingo, 22 de dezembro de 2013

Trajetória Eleitoral do DEDC - Da Direção a Reitoria

Carla,

Pe. Luís Lintner acreditava que cada um nasce, cresce e labuta, e cada um tem que responder a um chamado e continuar a fazer e refazer a sua própria história. Nada nasce acabado. Cada geração tem a obrigação de viver sua própria experiência: a história, como diria Comblin, tem um caráter provisório e não dispensa ninguém de fazer e refazer o caminho. Não podemos ficar escravos das gerações anteriores e nem obrigar as gerações futuras a nos seguirem. Nossas tarefas serão sempre inacabadas e cabe a cada um de nós fazer sua parte, sabendo que nunca poderá completar sua obra...Como se o futuro tivesse se revelando, você chegou ao DEDC para atender a esse chamado. Com seu grande sorriso acolhedor, logo foi contagiando alunos, professores e funcionários. Na sala de aula, já causava um grande alvoroço, ao nos instigar sempre a termos um posicionamento crítico frente à sociedade. Precisamos registrar, ainda, sua preocupação com os rumos da Universidade, que naquele momento se encaminhava para um abismo quase sem fim. Dessa maneira, você começou a se aproximar do movimento estudantil e o movimento estudantil começou a se aproximar de você pela sua fala inebriante - na qual ao invés de tocar em nossas mentes, você atingia diretamente os nossos corações - pelo seu posicionamento firme, pelas ideias compartilhadas e, acima de tudo, pelo seu desejo de ver os estudantes num lugar de destaque na nossa UNEB, onde inúmeras vezes você se apequenou para que nossa grandeza pudesse ser revelada.
Você conquistou nosso respeito e a nossa admiração, e por isso tomamos para si a responsabilidade da sua candidatura para a eleição da direção do nosso Departamento. Acreditando que você não iria temer fazer escolhas difíceis para alcançarmos o ideal para o DEDC, nos coube levar adiante a chama da esperança que você acendeu em nossos corações.Enquanto diretora do Departamento de Educação, você honrou sua história e suas promessas, apostando em uma ideia de movimento. Com o lema “O DEDC NÃO PODE PARAR”, você ousou e deu espaço para que os funcionários e os estudantes se tornassem protagonistas nas discussões e deliberações acerca dos encaminhamentos do nosso dia-a-dia – seja no debate das propostas curriculares; seja no incentivo de pesquisas novas e antigas; seja no trato com todos que te cercam; seja no apoio de programas especiais; seja na parte administrativa, dando uma maior liberdade para os setores. Essa autonomia proporcionou, praticamente, a satisfação de quase todos os integrantes aqui de Educação, que protagonizaram cenas de grande comoção e eventos de maior sucesso, afinal o KIZOMBA chegou para ficar.Ainda enquanto diretora era nítido sua preocupação com todos, em especial com os residentes e os programas especiais, para os quais você fez de um tudo para que nunca faltasse nada. Esse seu lado solidário, de se importar com os outros, até mais do que consigo mesma (em muitos momentos), nos ajudou a eliminar qualquer medo ou insegurança que pudéssemos ter e nos deu força para enfrentar os obstáculos que encontramos ao longo dessa caminhada.
O Departamento não vive sozinho, ele faz parte de uma realidade chamada Universidade do Estado da Bahia... E mesmo com o protagonismo do DEDC, as coisas na nossa universidade não estavam nada fáceis. Entre um escândalo e outro, as articulações para a eleição de reitoria começaram a esquentar.Você conseguiu unir o tradicional com o moderno, a ternura com a força, a juventude com a experiência, e por meio do Fórum dos Diretores, você ofereceu a toda uma comunidade acadêmica fragilizada a possibilidade de mudança que há muito desejávamos. Agora tínhamos a chance de ter uma vice-reitora que nos representasse, e mais uma vez, você não recuou. Você seguiu em frente.Lembra-se da chama da esperança que você acendeu? Lembra-se do protagonismo no qual você apostava para os estudantes? Lembra que você representava uma comunidade acadêmica inteira? Pois é... Como um vulcão em erupção tudo isso explodiu nas eleições da reitoria, e como uma lava incandescente criamos o MUDA UNEB, era nossa vez de atender ao seu chamado. Às vezes, o melhor a fazermos é viver o presente, e naquele momento o presente era de luta, muita luta. Discutimos, lutamos, choramos, mas nunca deixamos de acreditar, nem em um minuto sequer, de que nós faríamos germinar a semente da esperança que você plantou lá atrás, e às vezes, basta ter esperança para superar qualquer coisa.
Essas superações aconteceram em alguns momentos em você desacreditou, em que você teve medo, mas sempre estávamos lá para te lembrar de que devíamos promover coragem onde há medo, promover o acordo onde existem conflitos e esperanças onde há desespero. Depois disso: ata, fanfarra, debates, votação... Nada conseguiu abalar nossa confiança na vitória. Sua vitória, nossa conquista.
Você, Carla, é uma encantadora de sonhos, é aquela que consegue deixar vivo nas pessoas o desejo profundo de mudança. Ser encantadora de sonhos é acreditar na transformação do outro, nas relações de igualdade, no potencial existente em cada ser humano; encantadora de sonhos é aquela que ajuda a fortalecer e alimentar desejos, possibilitando a cada um de nós sonhar o seu próprio sonho e o de tantas outras pessoas.Encantadora de sonhos é aquela que, como você, consegue sempre encontrar um lado doce na amargura.
Estaremos sempre juntos, independente de onde você esteja. Conte conosco nessa fase de consolidação e construção da mudança que queremos ver na nossa instituição. Você sempre irá nos representar.

domingo, 1 de dezembro de 2013

Chamada da Formatura - Turma 2009.1

ALINE
Ela é nossa linda e encantadora, Rapunzel!
Dona de um olhar penetrante e, de um jeito meigo, que só ela tem. Recebe-nos com um sorriso sincero, que afugenta os problemas...
A sua força de vontade e sua determinação fizeram com que ela chegasse até aqui, e por não desistir do que realmente acredita, hoje é seu dia... Vem, Aline Abreu, nossa querida Pedagoga.

ANA CRISTINA
Quem já leu a bela história da Menina Bonita do Laço de Fita?
Você tem um coração do tamanho das suas crenças, nunca desanimou ao se deparar com situações difíceis, e sempre conservou a esperança de ver o mundo, como um lugar de igualdade para todos.
Dona de um belo sorriso, e de uma família unida... Não deixa de curtir com os amigos, sempre mantendo o espirito de criança... Ana Cristina vem tornar seu sonho realidade...

BIANCA
Princesa, menina, mulher...
Tímida e cheias de dúvida, quando Freud explicava os olhos brilhavam tanto... Será que era sinal de sua paixão pela psicologia?
Assim como Harry Potter, seu bruxo amado, ela foi se descobrindo e se revelando... E com isso a mulher foi pedindo passagem. Romântica declarada esperou até a última badalada do relógio para descobrir sua paixão.
É Bia, assim como nas melhores histórias, a meia noite chega para todos. Vem, Bianca Nogueira, a mais nova Pedagoga do mercado editorial.

MARA
Mãe de Melissa, estudiosa e amiga, com ela nós sempre podemos contar. Afinal quem não teve sua vida adoçada pelos seus brigadeiros e casadinhos?
Como toda fada madrinha, você chegou cheia de sonhos e desejos.. Seus desejos, nossos sonhos... E como você mesma diz: “A batalha não termina agora, apenas uma etapa se conclui”.
Vem, Mara Rubia, realizar seu desejo de ser Pedagoga.

PÂMELA

Minha pequena Eva, nossa pequena Eva...

Uma grande mulher ou uma doce menina? Dois lados de uma pessoa maravilhosa. Quem não se lembra das ligações no meio da manhã?Que ela dizia assim: “Amiga, a pró chegou?” (risos). Seus atrasos foram constantes, mas ela nunca abandonou sua verdadeira vontade, de continuar estudando nesta Universidade.

É, com tantos desafios e percalços, enfim você conseguiu. Vem, Pâmela Ferreira, desfrutar dessa grande conquista.

 RENATA

A bruxa malvada pergunta para seu espelho mágico: “Espelho, espelho meu existe alguém mais fanática pelo Corinthians do que eu?”.

Você chegou tímida e cheia de medos, por não conhecer os caminhos da cidade. Logo, foi se colocando com convicção e firmeza, garantindo assim a admiração de toda sala.

É, chegou o dia do discurso final... Ou deveria dizer da música final? Vem cantar pra gente? Vem se tornar Pedagoga, Renata Ramos.

THAIS

Quem disse que eu não posso ser princesa?
Como uma flor que desabrocha na primavera, você chegou devagarzinho e foi nos conquistando aos poucos. De jeito sereno e voz suave, já revelava uma grande segurança, contribuindo com nossas discussões de forma clara e objetiva.
Com sua fé imensurável, ela não se deixou fraquejar...

Vem, Thaís Neves, celebrar essa mais nova conquista, Pedagoga.

Discurso de Formatura - Turma 2009.1 (Oradora Bianca Nogueira)

Boa noite a todos!

Inicialmente, gostaria de agradecer em nome da turma a presença da professora Carla Liane (ou seu representante) representando a direção do departamento de educação, a presença do nosso Patrono o professor Walter Garrido, aos demais professores, pais, amigos, homenageados e funcionários. Agradeço, especialmente as minhas colegas formandas, pela confiança em mim depositada, na escolha para proferir algumas palavras, neste dia tão importante para todas nós. 
Era uma vez... sete garotas que tinham um sonho: entrar em uma Universidade Pública. Esse sonho foi alcançado em 2009.1. Algumas delas já tinham a convicção de tornarem-se pedagogas, outras, porém, se descobriram no decorrer do curso.
Neste lugar tudo era muito novo. E não puderam evitar a mistura de sentimentos e emoções: o medo do desconhecido, as expectativas, as descobertas, as frustações...
Nesse novo mundo, o tempo era dividido em semestres, que trouxeram os primeiros trabalhos acadêmicos. Quem não se lembra do nosso Anteprojeto de Pesquisa? Onde todas se entreolhavam e perguntavam: - O que é isso? Como faremos? E as aulas de filosofia com seus questionamentos sobre a vida... “A Natureza não é natural; A cadeira é cadeira ou é uma ideia de cadeira?” E os inúmeros fichamentos dos textos sobre Sócrates, Platão e o nosso “amado” filósofo Nietzsche.
Nessa nossa jornada por esse novo mundo, encontramos mestres fantásticos que nos tranquilizaram dando apoio e permitindo que desenvolvêssemos nossa criatividade. Foi aqui que fizemos nossos melhores seminários. Quem não se lembra das apresentações com nosso Michel Douglas, oh quero dizer Vicente.  E o que dizer das nossas apresentações de Arte e Educação? Tivemos até a entrega do oscar, com direito a tapete vermelho e tudo!!!
Como não lembrar das aulas e dos seminários de Ludicidade com o mestre Walter Garrido, que através dos autores Kishimoto, Bettelhein e Abramovich nos trouxeram as concepções do imaginário, da fantasia e do lúdico. Que além de revelar verdadeiros artistas, como Eliane e Jéssica Star, ainda foram tão importantes para a nossa formação e determinantes para a escolha do nosso tema de formatura?
E o que dizer da disciplina Estágio Supervisionado? No qual tivemos o privilégio de contar com o apoio, a dedicação e a competência da nossa professora Ana Lago, que com suas orientações norteou a construção do nosso trabalho nas escolas tornando essa experiência significativa para a nossa formação.
Ao longo dessa caminhada perdemos alguns amigos, uns desistiram, outros se foram, e aos que permaneceram, os laços foram fortalecidos. As alianças surgiram e com elas foram formadas “as panelinhas”. Mas apesar disso, essa turma tinha um diferencial, mesmo com os grupos, nunca deixamos de ser unidos e acolhedores. Não é mesmo Lariza, Ester, Célia, Samanta!? E quem não se lembra das nossas festinhas ao longo de cada semestre e dos amigos secreto no final deles? E as discussões e compartilhamentos de ideias e opiniões, ahh foram tantas... E podemos destacar ainda, o espirito questionador da nossa turma, no qual tudo era motivo para debate, discussões, opiniões... o que favoreceu a formação de representantes para o Diretório Acadêmico de Pedagogia, a exemplo, do nosso amigo Vanderson Silva.
Para finalizar, é importante ressaltar que essa vivência na Universidade não foi fácil, o que nos proporcionou, além de uma formação acadêmica, que nos permitiu ter um novo posicionamento na sociedade, uma formação humana. De fato, não se pode negar que amadurecemos ao longo dessa trajetória, e hoje temos mais confiança em trilharmos novos caminhos, enxergando o mundo com outros olhos.


E agora uma nova história se inicia... Muito obrigada!!!

quinta-feira, 16 de maio de 2013

Reflexões sobre a discussão da Redução da Maioridade Penal


Penso que antes de se discutir a questão da maioridade penal, o Brasil precisa passar por uma reestruturação politico-administrativa muito severa. É necessário rever o sistema educacional que não tem dado conta de suas demandas, a questão da administração pública que deixa a desejar no que tange a acessória de outros serviços, o nosso sistema judiciário que além de ser lento não cumpre seu papel de ressocialização. Enfim, no Brasil é necessário que se reflita sobre sua administração e as leis que o regem...
Contribuindo com a discussão do momento. Se a redução da maioridade fosse o caminho não teríamos nem a necessidade de se discuti-la, uma vez que a Casa do Menor (antiga FEBEM) já teria dado conta desse papel. E ainda digo mais, com a redução da maioridade penal onde vai se colocar os jovens infratores? Se os próprios presídios já sofrem com a superlotação... E para terminar, sei que é difícil  afinal nunca perdi ninguém para o crime (seja agressor ou vitima), mas precisamos tomar cuidado com os nossos desejos ao querer "punir" o criminoso. Precisamos pensar o que queremos de fato, se é justiça ou vingança? O caminho da vingança é o que vemos hoje, o da punição por ela mesma. O da justiça é a punição que ressocializa, punição que faz refletir.

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Um dos meus ditos popular

Quem muito se explica, se complica.

quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Algo sobre a saudade

Sinto saudade do que vai ser, porque sempre vai me lembrar do que foi.