sexta-feira, 28 de dezembro de 2012
Algo sobre os Relacionamentos
A vida a dois é um conjunto de incertezas, o segredo para que dê certo.. é saber administra-las.
domingo, 16 de dezembro de 2012
Memória Popular: A Escrita de cór
"A oralidade, a leitura e a escrita são atividades integradas e
complementares, sendo que o primeiro contato da criança com o texto se dá
através da narração oral, independentemente de estar ou não vinculada ao livro."
Gloria Radino
Introdução
De acordo com Soares (2001), alfabetizar letrando significa
ensinar a língua escrita no contexto dos usos da linguagem nas práticas sociais de leitura e escrita, tornando a linguagem interlocutora do processo. Desta
forma, o ensino da língua escrita deve considerar que os discursos se
organizam em textos – orais ou escritos – que se configuram em gêneros
diversos, e a escola deve partir desses textos, da linguagem em uso, para
desenvolver capacidades de leitura e produção textual com funções e formas
distintas. Nesse sentido, pode-se afirmar que quando o educando tem a
oportunidade de usar e conhecer práticas de leitura e escrita da sociedade em
que está inserido, seu processo de letramento se inicia antes de seu domínio do
sistema alfabético de escrita.
A discussão em torno do letramento tomou
forma a partir das proposições de alfabetização que aliassem ao processo de
compreensão do sistema de escrita alfabético à compreensão dos usos da escrita, a sua organização em gêneros diversos
com funções e formas diferentes e as particularidades do discurso escrito,
definindo que a escrita é um sistema de notação alfabética de base fonológica
e ortográfica, mas é também uma prática social e discursiva complexa.
Diante dos
questionamentos acerca do processo específico de alfabetização, ocasionados
pela discussão sobre o letramento, a alfabetização passou a ser vista no âmbito
de uma concepção não empirista, não associacionista de ensino e aprendizagem,
que considera os conhecimentos e as hipóteses dos educandos em torno da
natureza, das propriedades e do funcionamento do sistema alfabético de escrita.
Os conhecimentos, as concepções, as representações dos alfabetizandos a respeito da escrita – do sistema notacional ou dos aspectos discursivos – passaram a
ser considerados como importantes no ensino.
É preciso considerar que não
é possível passar a uma perspectiva que negligencie o processo de apropriação
do sistema em prol do letramento apenas. Nesse sentido, é preciso assegurar o
domínio do sistema alfabético, que se dá progressivamente através das
reflexões que o aluno faz, em suas interações com este objeto de conhecimento e
com os outros, a respeito da natureza e funcionamento da escrita, em toda sua
complexidade, focando seus vários níveis, as diversas unidades da língua –
fonemas, sílabas, palavras, frases, textos – e os diversos sistemas semióticos
que a acompanham.
A alfabetização com textos –
ou seja, alfabetização em contexto de letramento – implica em usar os textos
para fruir de sua leitura, se informar, se divertir, conhecer, dentre outras
funções e objetivos relativos ao letramento, ou seja, para letrar-se, mas
também para refletir sobre o sistema de escrita alfabética, que é o que
possibilita as práticas de leitura e escrita autônoma e a ampliação das
possibilidades de letramento. Ora, a escrita é uma prática social e discursiva,
mas é também um sistema de notação que precisa ser focalizado, ensinado, a
partir de intervenções que favoreçam a reflexão sobre seu funcionamento e
propriedades. Há uma abordagem necessária do sistema de escrita, na medida do
possível, em contextos de uso da linguagem.
Materiais como parlendas fatiadas,
adivinhas em fichas com quatro opções de respostas para escolher a que responde
à pergunta, fichas com expressões idiomáticas e provérbios populares para ler e
montar as partes, registro e recriações de textos conhecidos dentre muitos
outros, são algumas das possibilidades propostas nesse projeto que se apoia na
união entre oral e escrito, tradicional e novo para alfabetiza letrando.
Justificativa
A utilização de textos da tradição
oral no processo de alfabetização favorece a reflexão sobre a língua e sobre o
sistema de escrita alfabética. São, por sua natureza e características –
curtos, facilmente memorizáveis, sonoros – gêneros de textos privilegiados para
a alfabetização, pois favorecem a reflexão sobre o sistema de escrita
alfabética, bem como constituem-se em expressões orais genuínas que circulam na
sociedade. Além disso, esses textos permitem o estabelecimento de um vínculo
prazeroso com a leitura e a escrita, por sua natureza lúdica. Quanto às
experiências desse repertório para alfabetizar letrando, têm-se experimentado o
seu uso em diversas ocasiões, com um retorno muito positivo do aprendizado.
Essa proposta constitui-se
numa busca por uma prática pedagógica que alie a ideia de alfabetização em
contexto de letramento e da leitura e escrita como práticas sóciodiscursivas,
valorizando o uso de textos reais, as estratégias diversas de leitura, a
escrita, sem perder de vista a reflexão sistemática e sistematizada sobre as
unidades da língua, a reflexão fonológica e fonográfica, enfim, a apropriação
das propriedades básicas do sistema alfabético.
Objetivo Geral
Proporcionar uma
experiência de alfabetização numa perspectiva de letramento a partir de textos
da tradição oral – conhecidos por professores/estudantes – com vistas à
ampliação de seu repertório, à vivência e discussão sobre a importância de
aprender a dizê-los, a memorizá-los, a brincar com eles, a recorrer a eles em
diversas situações, bem como à produção efetiva de materiais a partir deles em
oficinas.
Objetivos Específicos
Problemática
A prática pedagógica em nossas escolas públicas, em muitos casos, não
corresponde às teorias pedagógicas apresentadas pela academia. Nesse sentido,
se faz necessário um olhar mais próximo a essa prática, para que seja possível
compreender de que forma nossos alunos estão aprendendo.
No que
tange a aquisição da língua escrita é necessário estar atento a muitas
questões, tendo em vista que o processo de alfabetização necessita estar
imbricado na tarefa de letrar. Nesse sentido, podemos questionar: Como se dá o
processo de letramento em nossas escolas?
É sabido
que tanto a oralidade quanto a escrita são usadas paralelamente em contextos
sociais básicos da vida cotidiana, sejam esses formais ou informais, como na
família, escola, trabalho, sendo que seus objetivos de usos se apresentam de
forma diversa com intensidades variadas. Assim, podemos questionar: De que
forma é possível aliar propostas de alfabetização, em contexto de letramento,
com prática de leitura e escrita enquanto práticas sóciodiscursivas?
Metodologia
- Realizar atividades
de leitura e/ou escrita que utilizem textos da cultura oral como mediadores do
processo de alfabetização num contexto de letramento.
- Propor a elaboração
e produção de vídeos tematizados pelo gênero textual explorado por cada turma.
Plano
de ação
1º
Momento
- Apresentação da proposta aos alunos e introdução
ao tema (cada grupo de estagiários interage com sua respectiva turma).
- Execução de atividade de leitura e/ou
escrita relacionada ao tema da turma junto aos alunos, propondo a produção de
um vídeo como consequência do contato com o gênero textual abordado.
2º
Momento
- Produção dos alunos do material a ser
utilizado na animação (propor a criação de imagens, textos, formato e roteiro
do vídeo).
- Serão
organizadas quatro oficinas de leitura e/ou escrita, norteadas por subtemas, a
saber:
· A
leitura através da canção popular.
· Cordel
· Poesias e Parodias
· Parlendas
3º Momento
- Exposição das atividades de cada turma
para toda a escola, com o tema, propondo a mostra de vídeo: “MEMÓRIA POPULAR: A ESCRITA DE CÓR”
Referencias
BAKHTIN, Mikhail.
Marxismo e filosofia da
linguagem. São Paulo: Hucitec, 1981, 7ª ed.
ARAUJO, Liane Castro de. ... Quem os desmafagafizar bom desmafagafizador será : textos da
tradição oral na alfabetização / Liane Castro de Araujo, Mary Arapiraca. -
Salvador: EDUFBA, 2011.
PRETTO, Nelson De Luca. Uma escola sem/com futuro: educação e multimídia. Campinas:
Papirus, 1996.
RADINO, Gloria. Oralidade, um estado de escritura.
Psicologia em Estudo, Maringá, v. 6, n. 2, p. 73-79, jul./dez. 2001
Soares, Magda B. Letramento: um tema em três gêneros. Belo Horizonte: Autêntica,
2003.
VYGOTSKY, Lev Semenovich. A formação social da mente: o descobrimento dos processos psicológicos
superiores. São Paulo: Martins Fontes, 1991.
Produzido por: Carlos Chagas Filho, Danilo Silva, Gisele Evangelista, Géssica Lima, Jéssica Hanna, Juliana Arouca, Marilene, Vanderson Silva, Vera Sena
O despertar do Letramento
Era uma vez em um mundo muito, muito distante
um menino travesso chamado Letramento. Em uma de suas travessuras acabou
tropeçando e batendo a cabeça, esquecendo-se de quem era e onde estava.
<<
música que inicie a história>>
(Letramento
acorda)
Letramento – Ai, ai, ai! Bati minha cabeça. (ele olha o local) Onde estou??
(Alfabetização
aparece caminhando e Letramento chama e pergunta)
Letramento – Ei amigo! Pode me dizer onde estou?
Alfabetização – Você está no mundo de aquisição da linguagem, é
claro!
Letramento – Nossa! Mundo de aquisição da linguagem? Não me lembro de nada.
Alfabetização – Qual é o seu nome?
Letramento – Me chamo Letramento. Acho que é a única coisa que lembro.
Alfabetização - Que pena! Mas agora tenho que ir, tchau!
Letramento – Ei! Espere, não vá...
(Alfabetização
continua sua caminhada e letramento fica sem sabe aonde ir, por coincidência
acaba encontrando Pedagoga que voltava de sua reunião.)
Pedagoga - Letramento o que faz aqui? Não era pra nos encontrarmos com a
Escola?
Letramento – Escola? Quem é você?
Pedagoga – Eu sou a Pedagoga e nos unirmos para ensinar aos alunos as práticas
de letramento. Você não lembra? Discutimos isso já algum tempo.
Letramento – Hum... Não consigo me recordar disto. Será que você pode me ajudar?
Pedagoga – Claro! Você é um processo de aprendizagem social e histórica da
leitura e da escrita em contextos informais e para usos utilitários.
Letramento – Certo! Mas, o que é mesmo que discutimos?
Pedagoga – Ora! Sobre os nossos estudos que têm como objeto de conhecimento os
aspectos e os impactos sociais do uso da língua escrita e distinguir suas
múltiplas práticas da prática de Alfabetização.
Letramento – Certo! Mas quem é mais importante, eu ou Alfabetização?
Pedagoga – Vocês dois são importantes, mas a prática de Alfabetização está
apenas ligada ao ato de ler e escrever.
(Pedagoga
olha pro relógio e percebe como está atrasado)
Pedagoga – Nossa estou atrasado, preciso encontrar a Escola. É sempre bom falar
com você Letramento. Tchau!
Letramento - Posso ir com você?
Pedagoga - Claro, venha comigo!
(Eles
estão seguem o caminho para encontrar uma grande amiga da Pedagoga, a Escola)
<>
Pedagoga – Escola lembra-se do Letramento?
Escola – Lembro sim Pedagoga. Por sinal estávamos bem preocupados com ele,
por não termos um currículo que trabalhe adequadamente as práticas sociais
advindas do letramento, ficamos sem saber onde ele estaria.
Pedagoga – Como podemos resolver esse problema?
Escola – Sabe aquela reunião que fizemos? Foi para discutirmos como podemos
trabalhar melhor com os Gêneros para facilitar o convívio do Letramento aqui
entre nós, para que o individuo saiba qual Gênero utilizar numa situação
comunicativa.
(Nesse
momento o Gênero aparece)
Escola- Aqui está o Gênero! Gênero nos explique como você pode nos ajudar a
desenvolver atividades que trabalhem práticas do Letramento.
Gênero
– Para facilitar o entendimento de vez, vou apresentar alguns dos meus filhos.
(Gênero
apresenta seus filhos – resenha, resumo, e-mail - e como utilizá-los nas
práticas sociais)
Letramento- Ahh! Estou lembrando tudo agora. A Alfabetização me completa.
(Alfabetização
entra e se une ao Letramento. Eles se abraçam e a história é finalizada – o
menino na sala de aula acorda)
<>
Professor – E você Joãozinho, o que me diz sobre o letramento?
Joãozinho – Professor, eu descobrir que o letramento aproxima a escola das
práticas sociais, ampliando as possibilidades de se trabalhar com o nosso
contexto.
Referências
KLEIMAN, Ângela. Letramento e suas implicações para
o ensino de língua materna. Signo, v.32, n.53, p. 1-25, dez. 2007, Santa Cruz
do Sul.
MARCUSCHI, Luiz Antônio. Da fala para a escrita:
atividades de retextualização. São Paulo: Cortez, 2007
SOARES, Magda. Letramento em verbete: o que é
letramento? In:__________. Letramento; um tema em três gêneros. Belo Horizonte:
Autêntica, 2001
Produzido por: Alessandra Silva, Bianca Nogueira, Camila Sotero, Danilo Silva, Fernada Natalhia, Jéssica Amorim, Vanderson Silva, Viviane Araújo
Cidadania: Resgatando Valores Humanos – Por Uma Relação Sustentável na Escola
1. IDENTIFICAÇÃO
a) Órgão
Colaborador: Colégio
Polivalente do Cabula
b) Órgão
Executor: Uneb –
alunos do curso de Pedagogia: Agnaldo Fonseca, Andreia Queiroz, Danilo Silva,
Jéssica Queli e Vanderson Silva
c) Título/Tema
do Projeto: Cidadania-
Resgatando Valores Humanos: Por Uma Relação Sustentável na Escola
d) Período
de Execução: A
definir
2. INTRODUÇÃO
As observações de campo
têm sido um importante meio para se identificar situações-problemas e traçar
metas para o âmbito escolar. Foi partindo dessas observações que identificamos
a falta de motivação e de interesse dos alunos do Colégio Polivalente do Cabula
pelas aulas.
O motivo principal para a
escolha desse tema é o fato de que temos percebido como a concepção da
sociedade moderna caracterizada pela competição e pelo individualismo, tem
interferido no comportamento dos jovens na instituição escolar.
As novas relações sociais
que têm surgido, em busca de bens materiais e o isolasionismo que as pessoas têm
se submetido, graças a nova tendência da sociedade moderna, foram estudadas
pelo sociólogo polonês Zygmunt Bauman. E esses estudos foram utilizados como
sustentação teórica para desenvolver esse projeto.
As
conseqüências trazidas por esse novo conceito transformam a relação da escola
com a comunidade ao qual ela está inserida, trazendo dificuldades para manter
os jovens nas salas de aula.
Por
apresentar uma afinidade com o trabalho do educador Anísio Teixeira, os
projetos aos quais ele desenvolveu, para incentivar a interação entre as
escolas e as instituições culturais serviram como base para relacionar o tema
com o sub-tema propostos e elaborar alternativas para minimizar a problemática
relação entre os valores educacionais, como a responsabilidade e a
objetividade, e os valores sociais, como a ética e a moral.
3. RESUMO
Atualmente, nas escolas, a
desmotivação dos alunos é um dos fatores mais significativos que impedem e
dificulta a aprendizagem. Essa desmotivação é resultado de uma série de fatores
que vai desde aos meios tradicionais que a escola se utiliza até as concepções
da própria sociedade que o aluno está inserido. Sendo assim, visando uma
reflexão acerca das relações existentes dentro do ambiente escolar; o lúdico se
torna um fator essencial para se recuperar o interesse dos estudantes pela
escola.
4. JUSTIFICATIVA
Hoje, as instituições
escolares públicas se encontram em diversos dilemas da contemporaneidade: a
necessidade de atrelar o currículo oficial ao contexto escolar e a comunidade;
a falta de uma estrutura física e administrativa adequada para atender aos
alunos; a desvalorização do professor que se vê encurralado entre a violência e
o desrespeito à profissão; a condição social dos alunos. Mas dentre esses
graves problemas perceptível na conjuntura educacional em nossa sociedade, o
que mais nos desafia diz respeito ao que foi possível perceber claramente
durante o estágio de observação no Colégio Polivalente do Cabula pelo grupo: o desinteresse dos alunos pela aula.
Entendamos que
historicamente as diretrizes educacionais brasileira sempre estiveram atreladas
a atender aos interesses políticos e econômicos, voltada para uma conduta
tradicionalista, conteudista. No século XX, principalmente, o currículo fora
construído para atender a necessidade do desenvolvimento do país, com um aporte
em quase todo o século numa pedagogia tecnicista. Desprezando a emancipação do
indivíduo, considerando-o como mero objeto, uma peça da engrenagem de uma
máquina, sem necessidade de refletir e intervir na sociedade.
Com a quebra de paradigmas
modernos, mediante as novas necessidades da contemporaneidade, constata-se como
herança um processo educativo desmotivado, desvinculado da pessoa do aluno, resultando
nas últimas décadas, no desafio de superar o fracasso escolar. Instaurando-se
então, a complexa relação de ensino-aprendizagem da pós-modernidade. Que passa
a considerar o indivíduo como sujeito de seu processo, contribuindo não só para
a transmissão do conhecimento, mas, sobretudo, a desconstrução e reconstrução
do conhecimento, em que, as relações inter e intrapessoais passam a ser
considerados. Além do mais, o direcionamento para o processo de
ensino-aprendizagem atual sinaliza a se tornar significativa quando a
experiência vivenciada na escola se relaciona com a vida fora dela,
possibilitando a construção de sentidos e significados pessoais e coletivos.
Desenvolver um Projeto de
Intervenção que favoreça para o resgate do interesse dos alunos pelas aulas
requer construir uma estratégia metodológica e didática que proporcione o aluno
despertar para o seu papel como pessoa em formação e como indivíduo dentro de
uma sociedade democrática, com direitos e deveres a cumprir. Partindo de uma
epistemologia construtivista, centrada na pessoa do aluno, onde a sua
participação ativa potencialize a retomada de valores que signifique seu
processo de aprendizagem e formação humana.
Por isso, a relevância
desse projeto na tentativa de buscar alternativa que favoreçam a comunidade
escolar alunos, professore e também os pais essa retomada de valores, que vem
se perdendo na contemporaneidade.
Um dos autores
contemporâneo que mais têm produzido obras que discute a instabilidade e a
provisoriedade da vida humana e conseqüentemente essa perda de valores é Zygmunt Bauman. Em seu livro modernidade líquida, define
como um momento em que a sociabilidade humana experimenta uma transformação que
pode ser sintetizada nos seguintes processos: a metamorfose do cidadão, sujeito
de direitos, em indivíduo em busca de afirmação no espaço social; a passagem de
estruturas de solidariedade coletiva para as de disputa e competição; o
enfraquecimento dos sistemas de proteção estatal às intempéries da vida,
gerando um permanente ambiente de incerteza; a colocação da responsabilidade
por eventuais fracassos no plano individual; o fim da perspectiva do
planejamento a longo prazo; e o divórcio e a iminente apartação total entre
poder e política. Bauman comenta que assim muitos jogos acontecem ao mesmo
tempo e as regras mudam em seu andamento. Por isso, diz Bauman, que não se
sustenta mais a Pedagogia edificada sobre a ordem imutável do mundo (que
justificou a necessidade e as vantagens da transmissão de conhecimentos). Para
Bauman é preciso, então, começar a lidar com um tipo de conhecimento pronto
para ser usado imediatamente, em curto prazo, e descartado assim que não
corresponder mais a uma urgência.
Portanto,
consideramos importante a realização desse projeto por conhecermos as
problemáticas da sociedade e da comunidade escolar, visando regatar os valores
de respeito, cooperação, cidadania e tanto outros perdidos no meio social, na
contemporaneidade. Tratando-se de uma noção de cidadania ativa, que tem como
ponto de a compreensão do cidadão como portador de direitos e deveres.
5. REFERENCIAL TEÓRICO
O cotidiano escolar deve
ser organizado em função da aprendizagem e do sucesso do aluno que se
concretiza com base em diferentes práticas educativas decorrentes da proposta
curricular da escola; por isso é importante que se tenha o pensamento de uma
visão de uma matriz curricular condizente com o pensamento atual, para uma
tentativa não só de questionar, mas elucidar determinados equívocos de nosso
processo educacional institucionalizado, as quais perpassam pelas diretrizes
curriculares. Entretanto, ao nos inserirmos no cotidiano escolar, surgem vários
questionamentos e dentre eles o mais instigante é o de como promover as
mudanças na educação, direcionada para as concepções atuais de educação: autônoma,
contextualizada, interdisciplinar e que busque considerar as relações afetivas
e as singularidades dos sujeitos envolvidos.
Chegamos às
portas do século XXI com a certeza de que, na escola, não basta transmitir
informações, é preciso educar. Embora o ensino seja parte integrante do
processo educativo, o desafio que hoje se coloca ultrapassa a esfera da simples
aquisição de conhecimento para dar sentido e aplicabilidade ao que é aprendido.
É assim que crianças, por natureza ativas e curiosas, podem tornar-se cidadãos
conscientes, críticos e responsáveis.
Telma Weisz (2009), na sua
obra – O diálogo entre o ensino e a aprendizagem – diz entre outros temas que o
professor precisa considerar e compreender o saber do aluno e seu ensino
dialogar com o que o aluno sabe. Desenvolvendo uma sensibilidade e uma espécie
de escuta para perceber que atrás daquilo que os alunos abordam, de certa
forma, pra ele deve ter algum sentido, permitindo a problematização e reflexão,
e assim, construir uma verdadeira situação de aprendizagem significativa.
Sintetizando ainda a autora que, colocar o fazer educativo a partir de uma nova
perspectiva de atuação requer acreditar que os alunos pensam e são capazes de
progredirem, levando-nos a respeitá-los e apoiá-los.
A intervenção educativa
deve, contudo, incorporar princípios flexíveis capazes de contemplar as
particularidades pessoais e culturais, escolares e sociais, tendo como alvo os
processos de desenvolvimento, personalização, socialização, humanização e
libertação. Trata-se, portanto de uma prática essencialmente pedagógica que
ganha sentido pela sua conotação política.
Tendo em vista
o inegável impacto exercido pela escola sobre o aluno, o rumo dessa intervenção
ao longo da vida escolar segue um movimento dialético que procura inserir o
homem na escola, favorecer a sua integração e aproveitamento para, finalmente,
devolvê-lo à sociedade. Na medida em que esses momentos de rumos contrários se
sobrepõem no processo educacional, preparar o cidadão é, em certa medida,
investir na formação do estudante e, mais do que nunca, valorizar o processo de
escolaridade.
A passagem para a 5a série aos 11 anos de idade
é marcada por interferências que acabam por redimensionar a vida estudantil e
as perspectivas pessoais. No plano escolar, a nova conformação do funcionamento
institucional exige do sujeito a consolidação da autonomia estudantil já
anunciada em anos anteriores. Contudo, a despeito das crescentes exigências
escolares, o aluno projeta-se progressivamente para fora das “instâncias estritamente
pedagógicas” tal é a força dos focos de desenvolvimento, o impacto da recentes
descobertas e o conflito de sentimentos aí envolvidos.
Os processos de luto gerados pelas sucessivas perdas (o “status”
de criança, os brinquedos e fantasias), o crescente interesse por temas não
considerados pela escola, a busca de identidade, o desejo de responder a
perguntas como “quem sou” e “o que quero” são, segundo Oliveira e Chakur (In
Leite Salles e Oliveira, 2000), elementos desestruturantes da pessoa que se
configuram simultaneamente como elementos constituintes do amadurecimento e
inserção na vida adulta.
O dia a dia escolar é, assim conturbado pelos fortes apelos de
ordem sexual, afetivo, econômico, ideológico e social. Assim, ainda que o aluno
reconheça a importância do ensino, ele o faz em nome de metas futuras,
certamente externas ao perímetro escolar ou aos objetivos estritamente
escolares. Em síntese, a escola deixa de ser o eixo central da vida do aluno.
Os conflitos entre a escola e os apelos da vida social, tão frequentes nos
alunos do Ensino Médio (15 a
17 anos), já aparecem muitas vezes entre os pré adolescentes da 5a série.
Em face da realidade juvenil, os rumos da intervenção educativa
sofrem considerável modificação. Se, inicialmente, ela priorizava a integração
do aluno na escola (seja pela familiaridade com o meio institucional, seja pela
ênfase na formação do estudante), agora ela volta-se para a inserção do sujeito
no mundo. Depois de tantos anos na escola, o adolescente se defronta com os apelos
da sociedade e clama por uma escola cúmplice do seu momento de vida. Assim, sem
desconsiderar o apoio ao processo de ensino-aprendizagem inerente à vida escolar,
a interferência educativa reforça os aspectos cognitivos e os afetivo-relacionais na construção
da aprendizagem no âmbito escolar, visando seu compromisso social, tendo
em vista a preparação de jovens para o exercício da cidadania, para a autonomia
e responsabilidade de atitudes.
6. OBJETIVOS
- Desenvolver
atividades que visem a relação harmoniosa entre as pessoas da escola.
·
Promover
a integração dos alunos;
·
Melhorar
a relação professor-aluno;
·
Desenvolver
a autonomia dos alunos;
·
Promover
uma mediação lúdica e artística;
·
Aproximar
a família da escola.
7. METODOLOGIA
A intervenção terá uma
base epistemológica construtivista, na busca de uma atuação ativa por parte dos
alunos, direcionada para uma mediação que possibilite manifestações por parte
dos sujeitos envolvidos de forma oral, escrita e lúdica. Partindo das
concepções que já possuem sobre os assuntos dados, explanação do professor e a
contextualização com a realidade. Buscando um processo de ensino e aprendizagem
contínuo e significativo tanto para os alunos quanto para o professor.
Promovendo um processo – Reflexão-Ação – sobre o conteúdo legal a ser abordado
com uma postura de atitude comprometida do professor, não só com a sua
competência, mas com a responsabilidade social coletiva.
Para tanto, traçamos uma
sequência didática que se fará, da seguinte maneira:
- 2ª feira: das 8 h às 11h30min
Tema: Oficina Descobrindo
o outro
Ação: Palestra sobre o que
é ser cidadão – Intervalo – Dinâmica em grupo (Arremesso de Bastões) – Roda de
avaliação.
Recursos: Sala de aula,
microfone, computador, data show, bastões.
- 3ª feira: das 8 h às 11h30min
Tema: Oficina Direitos e
Deveres
Ação: Dramatização –
Leitura Dirigida – Intervalo – Roda de Avaliação.
Recursos: Sala de aula,
quadra, texto, 2 folhas de papel metro.
- 4ª feira: das 8 h às 11h30min
Tema: Oficina A
Importância da Escola na Formação do Individuo
Ação: Leitura Fílmica -
Intervalo – Reflexão – Roda de avaliação.
Recursos: Televisão,
aparelho de DVD, DVD.
- 5ª feira: das 8 h às 11h30min
Tema: Oficina Construindo
a Cidadania
Ação: Construção do painel
integrado – Intervalo – Roda de avaliação.
Recursos: Papel metro,
revistas, jornais, cola, tesoura, tinta guache, pincel.
- 6ª feira: das 8 h às 11h30min
Tema: Oficina Por uma
Relação Sustentável
Ação: Apresentação do
Painel – Reflexão da Família - Roda de avaliação.
Recursos: Auditório,
microfone, computador, data show.
8. AVALIAÇÃO
O projeto de intervenção
vai ser executado visando a continuidade do processo. Por essa razão a
avaliação será realizada juntamente com os envolvidos nesse trabalho, ou seja,
- os aplicadores da intervenção, os alunos, os docentes que queiram participar
e as famílias -, farão a avaliação do trabalho por meio de rodas de dialogo,
fichas diagnosticas e outros instrumentos que os aplicadores julguem
necessários ao longo da intervenção.
9. REFERÊNCIAS
BAUMAN,
Zygmunt. Amor Líquido: Sobre a
Fragilidade dos Laços Humanos. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2004
BAUMAN,
Zygmunt. Modernidade e Ambivalência.
Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2004
DOLL
Jr, William E. Currículo: uma perspectiva pós-moderna.
Trad. Maria Adriana Veríssimo – Porto Alegre: Artes Médicas, 1997.
WEISZ, Telma. O diálogo entre o ensino e a aprendizagem – 2a São
Paulo: Ática, 2009.
SOLÉ, Isabel. Disponibilidade para a aprendizagem e sentido da aprendizagem in O
construtivismo na sala de aula – Ed. 6, São Paulo: Ática, 2009.
Produzido por: Agnaldo Fonseca, Andréia Queiroz,
Danilo Silva, Jéssica Queli e Vanderson Silva
Plano de Ação em EJA
“Quando o homem compreende a sua
realidade, pode levantar hipóteses sobre o desafio dessa realidade e procurar
soluções.
Assim, pode transformá-lo e o seu trabalho
pode criar um mundo próprio,
se Eu e as suas circunstâncias.” (Paulo Freire)
1. INTRODUÇÃO
O
presente trabalho visa à criação de um plano de aula, com conteúdos de ciências
humanas, para uma unidade de uma turma de EJA (Educação de Jovens e Adultos).
Contudo, essa iniciativa faz com que se repense a forma como a Educação de
Jovens e Adultos tornou-se efetiva no Brasil, e sua importância no contexto
social e histórico a que pertencemos.
Sabe-se
que a Educação de Jovens e Adultos não é uma preocupação recente, pois, desde a
época do Brasil colônia, quando se falava em educação para população
não-infantil, fazia-se referência a população adulta, que precisava ser
catequizada, para a entrada dos colonizadores no país, bem como para as “salvar
vidas” dos índios que ali viviam. Ficava então, sobre a responsabilidade dos
jesuítas, a alfabetização dos jovens e adultos, que acreditavam não ser
possível converte-los a religião católica sem que soubessem ler e escrever.
Contudo,
após a expulsão dos jesuítas, só se observou novamente iniciativas dirigidas ao
público adulto durante o Império. No Brasil Império, começaram a abrir escolas
noturnas para trabalhar com os jovens e adultos, o ensino, porém, tinha pouca
qualidade, e normalmente com duração curta.
Na década de 30, o governo apenas incentivava o ensino da leitura e da
escrita, pois, como é sabido, o despertar da consciência crítica, poderia
prejudicar as propostas do governo.
Já na década de 40, foi um período de grandes mudanças para a educação
de adultos, tendo o surgimento de diversas iniciativas políticas e pedagógicas,
dentre elas: a regulamentação do Fundo Nacional do Ensino do INEP, o surgimento
das primeiras obras para o ensino supletivo, Campanha de Educação de
Adolescentes e Adultos, com a elaboração de materiais didáticos para adultos,
dentre outros.
No
fim da ditadura de Vargas, em 1945, o Brasil passou por grandes mudanças
políticas e sociais, sendo este um momento de luta por uma “educação para
todos”, e a educação de adultos ganhou novamente destaque. No ano de 1947 é
lançada uma campanha nacional, que previa uma alfabetização em três meses, e
depois, uma etapa de capacitação profissional e desenvolvimento comunitário. Em
1950 foi realizada uma campanha nacional de erradicação do analfabetismo
(CNEA), que marcou uma nova etapa nas discussões sobre a educação de adultos.
A
partir de 1970, o MOBRAL (Movimento Brasileiro de Alfabetização) criou força
por todo território nacional. Além disso, houve o surgimento Programa de
Educação Total (PEI), sendo que este programa abria oportunidade para o jovem
continuar os estudos, além dos recém-alfabetizados e os chamados analfabetos
funcionais.
A
partir da década de 1980 e 1990, a educação passou por novas reformulações,
fazendo com que os educadores repensassem suas praticas de ensino. Entretanto,
durante a década de 90, devido à falta de políticas pedagógicas, o governo não
se preocupou efetivamente com a Educação de Adultos, chegando a ocorrer o
fechamento de algumas fundações.
Contudo, alguns Estados e Municípios, a partir da preocupação com a
educação de jovens e adultos, assumiram a responsabilidade de oferecerem
educação para os alunos do EJA , ampliando-se esta proposta para outros Estados
e Municípios.
Em janeiro de 2003, foi anunciado pelo MEC que a alfabetização de
jovens e adultos seria uma prioridade do Governo Federal, e, para isso seria criada
a secretaria extraordinária de erradicação do Analfabetismo, cuja meta seria a
de erradicar o analfabetismo durante o mandato de quatro anos do governo Lula.
Para cumprir essa meta foi promovido o programa Brasil Alfabetizado, onde
ocorreria à contribuição com os órgãos públicos Estaduais e Municipais,
instituições de ensino superior e organizações sem fins lucrativos para que desenvolvessem
as ações de alfabetização.
Observa-se
assim, que a educação de jovens e adultos passou por
oscilações durante a evolução histórica do Brasil. E, embora atualmente haja
uma maior preocupação com a educação de Jovens e Adultos, ainda se faz necessário
a elaboração de novas propostas, bem como a formação de educadores qualificados
para atender esta classe escolar.
A partir disto, entende-se que a criação de um plano de aula para
uma unidade é de fundamental importância, pois, além de servir como orientação
para a elaboração de novos planos de aula, serve como uma forma de repensar a
proposta do EJA, criando novas propostas de ensino, e, fazendo com que
reconheçamos a importância do ensino do EJA.
PLANO
DE AÇÃO: “LEITURA DO MUNDO, TRILHANDO NOVOS
CAMINHOS.”
Tema: Estudos da Sociedade
Público-alvo: 25 alunos/ 5° ano do
Ensino Fundamental
Duração do plano de ação: 2 meses
Duração de cada aula: 4h 30min
2.
CONTEÚDOS
ñ Leitura
de mapas
ñ Tecnologia
e desenvolvimento do campo
ñ Direito
a terra
ñ Contraste
nas grandes cidades
ñ Direito
a moradia
3.
OBJETIVOS
3.1 GERAL
Utilizar a leitura do mundo através das letras e
outros símbolos em suas diferentes situações, procurando ampliar a compreensão
crítica da realidade que requeiram o contato com variadas mensagens de caráter
político, cultural e social.
3.2 ESPECÍFICO
·
Interpretar
gestos, movimentos corporais, fisionomais, comportamentais;
·
Interpretar
diferentes palavras e imagens, como, pintura, fotográfica, charges, desenhos,
tirinhas e história em quadrinhos;
·
Conhecer
elementos presentes em um mapa, saber se localiza;
·
Conhecer
regiões geográficas do Brasil e os estados que as compõem e suas perspectivas
cidades, identificando no mapa;
·
Refletir
sobre vantagens e desvantagens do uso de máquinas modernas no campo;
·
Conhecer as
novas técnicas utilizadas a serviço do desenvolvimento do campo;
·
Refletir
sobre o direito à terra e moradia, e as conquistas desse direito;
·
Conhecer as
principais leis que garantem o direito a terra no Brasil;
·
Entender o
que são latifúndios e minifúndios;
·
Refletir
sobre a relação do homem e mulher com a terra conquistada;
·
Refletir
sobre a carência habitacional;
·
Refletir
sobre o êxodo rural e população rural;
·
Reconhecer a
diversidade brasileira;
·
Identificar
legendas e escala;
·
Desenhar o
mapa do trajeto da sua casa até a escola;
·
Interpretar
leituras de noticias de jornais e revistas;
·
Identificar a
mortalidade infantil está diretamente, relacionada com as condições de vida dos
moradores das cidades.
MATERIAIS:
v Variadas
imagens, fotografia, pinturas, desenhos, tirinhas, história em quadrinhos,
charges
v Mapa
do Brasil
v Jornais
e revistas
v 2
pacote com 100 folhas de papel ofício
v Lápis
de cor/ Hidrocor/ Giz de cera
v 5
Tesouras sem ponta
v 5
cola branca pequenas ou 1 tubo de cola grande
v Colas
coloridas
v Papel
crepom colorido
v 5
folhas de papel metro
v 5
Cartolinas coloridas
TECNOLÓGICOS
v TV
e DVD
v Retroprojetor
v Aparelho
de som
5.
AVALIAÇÃO
A
avaliação será formativa e processual. A formação da pessoa para uma sociedade
humana mais justa é um dos fundamentos. A avaliação deverá contemplar, além dos
conteúdos escolares tradicionais, as habilidades relacionais. Segundo Maria
Mizukami(1986), a abordagem cognitivista tem como fundamento a ideia de que a
construção do conhecimento pelo aluno deve ser avaliada através de elaborações
próprias, livres, explicações, resoluções de situações baseada na realidade.
Deve-se valorizar também os erros e as tentativas para que o professor conheça
as hipóteses de elaboração de conhecimento dos alunos. Além disso o professor deverá avaliar
individualmente cada aluno.
O
professor deverá observar as diferentes fases de uma intervenção na avaliação
que deverá ser estratégica. As atividades e tarefas e os próprios conteúdos de
trabalho se adequarão constantemente às necessidades que vão se apresentando
para chegar a determinados resultados. Ou seja, uma avaliação processual, onde
se avaliará todas as situações de aquisição do conhecimento durante todo o
processo de aprendizagem. Se avaliará o desenvolvimento de algumas ferramentas
cognitivas básicas, como noções de espaço e tempo, capacidade de observar,
comparar, classificar, relacionar, elaborar hipóteses, criticar etc.
Através
das atividades propostas ao alunos para exporem suas ideias por meio da
linguagem oral, ou dramática, da escrita, dos desenhos ou de montagens, será
possível detectar o nível de aprendizagem. Essa avaliação será observada nas
atividades individuais e em grupos, será analisada as discussões e a participação
individual. Vale ressaltar que as atividades coletivas auxiliam na busca por
melhores resultados.
A
avaliação é formativa porque colabora para a formação de um leitor reflexivo
sobre sua realidade.
Referências:
SALDANHA,
Leila. Histórico da EJÁ no Brasil. Disponível em: http://www.webartigos.com/articles/17677/1/HISTORICO-DA-EJA-NO-BRASIL/pagina1.html.
Acessado em: 29/08/2011, às 11h.
Produzido por: Damonile Silva, Danilo Silva, Jamile Moraes, Luciana Estrela, Nadjara Felix, Rilná Figueiredo, Taiane Cerqueira, Vanderson Silva.
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